Eu sou a Lenda

Eu sou a Lenda
Este filme de certa forma me surpreendeu, com questões mais interessantes do que eu imaginaria.
Em 2009, uma pesquisadora descobre a cura do câncer, é um vírus do sarampo modificado para atracar as células cancerosas. Três anos depois ficamos sabendo que as pessoas que receberam este vírus desenvolveram uma espécie de “raiva”, agindo como animais e agressivos.
Alguns poucos humanos são resistentes a esse vírus, mas acabam sendo mortos pelos infectados. Em Nova York, um homem e sua cadela sobrevivem. Ele mantém uma rotina rígida de exercícios físicos, caça a infectados e experiências científicas, além de tentar se comunicar com algum sobrevivente. Conversa com manequins de borracha e com sua cadela Sam. Á noite, trava todas as janelas e portas e só sai novamente quando o sol nasce.
A questão da manipulação genética e das inovações científicas é colocada neste filme como algo ambivalente, se por um lado pode trazer benefícios, também pode levar a destruição da humanidade. Ciência e fé também são postas frente a frente como modo de superar os momentos de crise. O personagem principal representa a ciência e a mulher que ele encontra, a fé e religião. No final, a mensagem é a de união entre as duas formas de pensar, união entre religião e ciência.
O filme tem a história semelhante a do filme Extermínio, no qual também uma epidemia viral transforma as pessoas em zumbis assassinos e dizima Londres totalmente, com a diferença de que o filme “Extermínio” toma um rumo inusitado na sua terceira parte, diferente do Eu Sou a Lenda , que tem final mais convencional.

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